O própolis é mistura de pólen, cera e resinas vegetais que as abelhas coletam por meio das enzimas salivares.
A atividade antioxidante do própolis e seus constituintes tem sido bem documentada, com a grande maioria dos resultados demonstrando uma redução nos marcadores de estresse oxidativo.
A variedade de compostos e fitonutrientes encontrados no própolis explica um pouco a gama de propriedades biológicas relatadas, desde antimicrobiana, antioxidante, anti-inflamatória, modulação imunológica, cicatrização da pele, estética da pele, proteção contra câncer, entre outros.
Um dos compostos do própolis chamado PINOCEMBRINA possui ação de redução de citocinas pró inflamatórias que são uma das responsáveis por desencadear o processo de inflamação do organismo, o que explicaria essas ações benéficas que esse produto possui.
Esse alto teor de pinocembrina e flavonoides encontrados no própolis possuem efeitos cardioprotetores, protegendo coração e artérias.
Também encontramos esse efeito protetor com ação no nosso cérebro, pois o estresse oxidativo resulta em lesão aguda e crônica e desempenha um papel importante na patogênese do dano neuronal ou seja, essa enxurrada de radicais livres acaba causando doenças que causam dano cerebral, como a demência por exemplo.
Outro benefício do própolis é sua ação microbiana, os compostos dentro da própolis aparecem para impedir a divisão celular bacteriana e causar disfunção no citoplasma, inativando atividade bacteriana e crescimento.
Quer saber outro efeito interessante do própolis? Regulador do sono, isso mesmo, ele auxilia a estimular a produção de melatonina, que é um regulador do nosso organismo diário, ajudando também a regular o sono.
Para os problemas de pele como feridas e queimaduras, alguns estudos relataram uma participação na cicatrização, para essas condições os estudos utilizaram o própolis como TÓPICO (direto na pele).
Já que ele é tão maravilhoso, como devemos utilizar? Bom, encontramos o extrato de própolis de duas maneiras, o aquoso e o alcoólico. O aquoso é menos concentrado que o alcoólico. Se falarmos de princípios ativos, o alcoólico, ou o verde, são os melhores. Mas o aquoso é melhor para crianças e pessoas com problemas no fígado. Para a ingestão oral vai depender muito da concentração do produto, podendo variar de 10 a 30 gotas/dia.
O bom é sempre procurar auxílio profissional.
Elaborado por Nutricionista Bruna Champe CRN-12657
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