Pesquisas recentes demonstraram que cerca de 1,4% da população é celíaca, e mais 6% possuem algum tipo de sensibilidade com o consumo de glúten. No entanto, o mercado de produtos “gluten free” e a disseminação de dieta e protocolos excluindo o glúten da dieta é maior do que isso.
Tais restrições fazem sentido para os portadores da doença, visto que a substância exerce uma função altamente destrutiva na mucosa intestinal do indivíduo, devido à ativação de células do sistema imune que acabam por lesar o tecido. Essas lesões podem levar á desnutrição, diarreia e deficiência de vitaminas e minerais.
A partir disso passou-se a buscar qual seria a tolerância do, além disso, existem algumas evidências de que a dieta ‘’low FODMAP’’, por apenas um mês, já levou a uma melhoria clinicamente importante para a qualidade de vida e sintomas nestes pacientes.
Diferentemente dos celíacos, os indivíduos sensíveis ao glúten toleram quantidades um pouco maiores da substância.
Uma pesquisa mostrou que, de todos os consumidores de produtos livre de glúten, apenas 28% eram celíacos. Essa demanda por produtos sem glúten se deve à disseminação de informações errada sobre o tema, visto que muitas vezes esses produtos são enriquecidos com mais gorduras e são pobres em fibras.
Resumindo, todos os estudos demonstram que a dieta sem glúten é imprescindível para a população celíaca, e que possivelmente melhora os sintomas de indivíduos com sensibilidade à esta substância. Já as pessoas saudáveis não irão adquirir qualquer efeito benéfico a partir do consumo de produtos que se encaixam nesta descrição. Estratégias FODMAPs podem ser eficientes para o tratamento da síndrome do intestino irritável ou outra patologia ligada à problemas intestinais.
Ficou curioso(a) para saber o que é o FodMap? Aqui no nosso Feed tem um post falando sobre isso!!
Beijos da nutri @nutribruna_champe
Bruna Champe
Crn2: 12657