A diabetes mellitus (DM), é uma doença que atinge grande parte da população mundial. O indivíduo pode nascer ou adquirir a DM, de acordo com fatores genéticos ou hábitos alimentares no decorrer da vida, sendo classificado no tipo 1 (adquirida do nascer até adolescência) e tipo 2 (adquirida na fase adulta e idosa).
A DM, é uma consequência de secreção hormonal na qual é liberada por um órgão chamado pâncreas, no qual segreda insulina e glucagon (hormônios antagonistas), a secreção da insulina baixa, prejudica na absorção da molécula de glicose (já quebrada e localizada na corrente sanguínea). A glicose é um subproduto do carboidrato que ingerimos, porém ele sofre hidrolise (quebra) e se encontra na menor molécula, que no caso é glicose. Já o papel da insulina, é se ligar no receptor na parte luminal (membrana plasmática), para que haja a liberação do receptor da glicose, acontecendo assim a sua entrada (absorção), dentro da membrana plasmática onde irá acontecer todo processo de geração energia e possível deslocamento da glicose excessiva para absorção em glicogênio muscular e glicogênio hepático.
A ingestão de frutas, podem estar relacionadas com uma dificuldade de absorção da glicose provida da fruta. Cada fruta, existe uma característica de índice glicêmico, na qual, quanto mais alta, mais irá exigir secreção da insulina o que pode ser uma dificuldade no caso do indivíduo com a doença de DM 1 ou 2, como consequência, um acúmulo de glicose na corrente sanguínea acontece, o que pode prejudicar em várias funções, como: diagnóstico DM, alterações enzimáticas e degeneração de neurônios (acúmulo de glicogênio no neurônio).
Por isso, é de suma importância que a ingestão de frutas seja equilibrada, para que o indivíduo com DM, não tenha nenhuma consequência de má absorção da glicose. Procure um nutricionista e converse sobre esse assunto com ele!
Elaborado por João Luís Barletta
Estudante de Nutrição
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