Linhaça na prevenção do câncer

Muitos motivos estão relacionados à incidência de câncer na população. Um dos fatores externos que mais influência é a dieta, uma vez que alguns alimentos possuem compostos e substâncias podem apresentar efeitos quimiopreventivos.

A linhaça é uma semente de origem asiática e uma das plantas mais antigas da história. Existente em duas variedades (marrom e dourada) ela vem sido estudada por conter compostos com funções relacionadas à prevenção e tratamento de alguns tipos de câncer.

Um estudo recente demonstrou diminuição da taxa de crescimento de células cancerosas mamárias humanas, implantadas em camundongos fêmeas. A farinha de linhaça foi capaz de reduzir o crescimento dos tumores em menos de 8 semanas de tratamento.

Os compostos bioativos encontrados nela são: ômega 3, fibras alimentares, vitamina E e com destaque no fitoestrógeno “lignanas”. Juntos são responsáveis por agir na diminuição dos fatores de proliferação, na nutrição celular, com ação antioxidante, anti-inflamatória e antiestrogênica.

As substâncias existentes na linhaça ainda auxiliam na prevenção do envelhecimento precoce das células, das desordens inflamatórias, no combate aos radicais livres do organismo e também inibição e redução das lesões celulares.

A linhaça é a principal fonte do fitoestrógeno “lignanas”. Chamamos de fitoestrógenos as moléculas derivadas de plantas que possuem estrutura molecular similar ao estrógeno. Em razão disso, desempenham uma ação fraca desse hormônio, além de ser como anteriormente citado, anti-inflamatórios, antioxidantes e antiestrogênicos.

Não foi estabelecido um consumo diário de semente ou farinha de linhaça, porém, segundo Faintuch, 1 colher de sopa diária (30 g) pode contribuir para alcançar as recomendações de micronutrientes, fibras alimentares e ômega 3 e 6.

Embora os fitoquímicos presentes na linhaça sejam eficazes na prevenção e tratamento do câncer, é importante lembrar que nenhum alimento de forma isolada possui a capacidade de prevenir ou tratar qualquer que seja a doença. Devemos adotar hábitos saudáveis, com dieta adequada e prática de atividade física.

Cumpra sempre as prescrições da equipe de saúde envolvida no seu tratamento!

Elaborado por  Natália Seiger – Estagiário de Nutrição

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