Por que emagrecimento não tem apenas, relação com déficit calórico.

A busca pelo emagrecimento cresce na mesma proporção que os indicadores de obesidade aumentam. Indivíduos tem, por décadas, tentado encontrar a “fórmula perfeita” para que todas as pessoas reduzam de peso. O que deveria ter sido percebido, e o que permeia a boa conduta dos profissionais de Nutrição, é que isto é uma falácia, não existe fórmula de emagrecimento para todos os indivíduos, o que existe é conduta individual e personalizada.

Pessoas são seres cheios de peculiaridades, que precisam ser entendidas de forma individual, para que os objetivos de saúde, o que inclui o emagrecimento, sejam alcançados. Quando a percepção do profissional se restringe ao deficit calórico, ele está ignorando potenciais mecanismos que auxiliariam no alcance do objetivo do paciente.

Emagrecimento é dependente de uma pluralidade de questões, redução energética é uma delas, mas não única. Quando o profissional de Nutrição observa o todo, ele percebe que as influências do ganho de peso são multifatoriais, que podem englobar desde a forma do parto até o ambiente que o paciente vive.

A influência ambiental no ganho de peso é um dos fatores mais importantes a ser observado. Os fatores ambientais relacionam-se ao estilo de vida, este estilo de vida inclui o que se consome, a qualidade do sono, a ingestão hídrica, o tempo que se mantem ativo, e não menos importante, e talvez o maior problema, a quantidade de estresse e como o paciente lida com isso.

Além de ter um perfil inflamatório, o estresse influencia a capacidade de decisão sobre o consumo alimentar. Uma pessoa sob estresse constante tende a fazer escolhas mais rápidas, práticas e na maioria das vezes impensadas.

Se queres trabalhar o emagrecimento do paciente, é fundamental ter uma visão abrangente, não limita e principalmente atualizada.

Referência: PEREIRA-LANCHA, Luciana Oquendo et al. Técnicas de coaching de bem-estar na mudança do estilo de vida no sistema público de saúde. Estudos Avançados, [s.l.], v. 33, n. 95, p.235-242, jan. 2019. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s0103-4014.2019.3395.0015.

 

Elaborado por Nutricionista Aline Viegas  Crn2 11017

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