Você sente fome o dia todo? Associa alimentação ao seu estado emocional? Come quando está feliz, triste ou ansioso? Sua família e amigos não deixam você se alimentar de forma correta? Ou você deixa de comer pelo apelo visual, e faz dietas milagrosas para se encaixar em padrões de beleza?
A relação do ser humano com a comida vai muito além das necessidades biológicas do corpo. É sinônimo de prazer, felicidade, família, amigos e momentos únicos.
Quando entramos no tópico nutricional comportamental, abordamos duas questões muito importantes: a primeira é a dificuldade que as pessoas têm em diferenciar a fome física e a fome emocional. A segunda e muito importante, é quando sem perceber a sua relação com a comida literalmente faz com que você adoeça. E isso ocorre tanto por exageros quanto por restrições.
O comportamento alimentar é composto por mecanismos internos e externos que nos influenciam desde a infância, onde começamos a criar todos os nossos hábitos, inclusive alimentares. Por isso, também faz parte da nossa identidade.
Mas e quando o ato de comer se torna algo que traz malefícios à nossa saúde física e emocional? Em que momento passamos a associar a comida à prazer ou angústia?
A resposta é: somos influenciados o tempo todo.
Atualmente está cada vez mais difícil encontrar o equilíbrio da mente e do corpo. Todos os dias as mídias anunciam uma nova dieta da moda que promete o tão sonhado “corpo ideal” ou a milagrosa fórmula para o emagrecimento.
Em contrapartida, inventam alimentos vilões: não importa o quanto você goste, simplesmente deve cortar da sua vida.
Os seus amigos e familiares que te veem buscando uma vida mais saudável, dizem que você já não é o mesmo. Em compensação, não poupam nos comentários quando está com uns quilinhos a mais.
“Magro demais” ou “gordo demais” nunca é bom o suficiente.
Não emagrece por saúde, mas para se encaixar em padrões. Ou engorda cada vez mais, porque tem certeza de que não tem mais jeito. O resultado de tudo isso? Sérios transtornos comportamentais. Distorção da autoimagem. Compulsões alimentares, anorexia, bulimia, ansiedade e depressão.
A sua relação com a comida diz muito sobre você. Você deve vê-la como algo que nutri, e não algo que mata. O seu corpo é a sua casa. Veja-o com mais amor.
Seja feliz ao comer! Faça isso devagar, mastigue, aprecie aquele alimento sozinho ou com quem você mais ama.
O nosso intestino tem ligação direta com o nosso cérebro. Ou seja, também contém uma grande responsabilidade em nossas emoções. Então AME COMER! E coma de forma consciente, para que não passe de algo bom e prazeroso, para nocivo à sua saúde.
E se você se encontra com algum transtorno alimentar, procure um profissional que esteja apto a te ajudar a encontrar novamente a felicidade que existe na alimentação.
Em muitos casos a nutrição deve estar aliada à psicologia, para tratar mente e corpo de forma mais eficaz!
Elaborado por Natália Seiger – Estagiário de Nutrição
Contatos
instagram: ftnati