A obesidade é uma doença universal, de prevalência crescente, e que vem adquirindo proporções epidêmicas, sendo um dos principais problemas de saúde pública da sociedade moderna.
Para tentar atenuar esse problema global, as operações bariátricas se firmaram como a terapia mais eficaz para o tratamento da obesidade grave e refratária e a operação de bypass gástrico em Y de Roux, como uma das técnicas mais empregadas no mundo para este fim. Mas não veio isenta de complicações.
Essa intervenção cirúrgica pode trazer várias síndromes com ela, tais como síndrome de alças aferente e eferente, síndrome do estômago pequeno e a síndrome de dumping.
A síndrome de dumping caracteriza-se por um conjunto de sintomas vasomotores e gastrointestinais, associados ao esvaziamento gástrico rápido ou à exposição súbita do intestino delgado aos nutrientes e sua prevalência pode chegar a até 50% em gastrectomias parciais. É, provavelmente, a mais comum das síndromes que sucedem a gastrectomia.
A crise de dumping típica aparece ainda enquanto o paciente se alimenta, ou dentro dos primeiros 30 minutos após a ingestão do alimento (precoce) ou de 1h a 3h pós refeição (tardio). Ela ocorre após a ingestão de alimentos ricos em gordura (óleos vegetais e carnes gordurosas) ou em carboidratos simples (doces, leite condensado, mel, chocolates, geléias e refrigerantes), levando a sintomas, como: cefaléia, taquicardia, sudorese, náuseas, fraqueza e diarréia.
Os pacientes com sinais frequentes de dumping devem ser tratados com modificações dos hábitos alimentares: evitar o consumo de açúcar, doces e alimentos gordurosos; fracionar a alimentação em aproximadamente 6 refeições por dia em menores volumes; não ingerir líquidos durante as refeições (consumir até 1 hora antes e 1 hora após); aumentar o consumo de alimentos ricos em fibras; e mastigar bem. É também aconselhável associar alimentos fontes de proteína no consumo dos carboidratos, para diminuir o tempo de digestão dos mesmos. Pela mesma razão, a suplementação de módulos de fibras pode auxiliar em alguns casos.
Procure sempre um especialista nutricionista para prescrever a melhor conduta para você.
Elaborado por Nutricionista Bruna Champe CRN-12657
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